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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Intolerância religiosa afeta autoestima e dificulta aprendizagem

Terra (19/08/2011): Intolerância religiosa afeta autoestima e dificulta aprendizagem: Fernando* estava na aula de artes e tinha acabado de terminar uma maquete sobre as pirâmides do Egito. Conversava com os amigos quando foi expulso da sala aos gritos de "demônio" e "filho do capeta". Não tinha desrespeitado a professora nem deixado de fazer alguma tarefa. Seu pecado foi usar colares de contas por debaixo do uniforme, símbolos da sua religião, o candomblé. O fato de o menino, com então 13 anos, manifestar-se abertamente sobre sua crença provocou a ira de uma professora de português que era evangélica. Depois do episódio, ela proibiu Fernando de assistir às suas aulas e orientou outros alunos para que não falassem mais com o colega. O menino, aos poucos, perdeu a vontade de ir à escola. Naquele ano, ele reprovou e teve que mudar de colégio. (...) Antes de levar o caso à Justiça, Andréa tentou resolver a situação ainda na escola, mas, segundo ela, a direção foi omissa em relação ao comportamento da professora. A mãe, então, decidiu procurar uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra a docente. O caso aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Se for condenada, o mais provável é que a professora tenha a pena revertida em prestação de serviços à comunidade. Já a Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), responsável pela unidade, abriu uma sindicância administrativa para avaliar o ocorrido, mas a investigação ainda não foi concluída. Por essa razão, a professora - que é servidora pública - ainda faz parte do quadro da instituição, "respeitando o amplo direito de defesa das partes envolvidas e o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Rio de Janeiro", segundo nota enviada pelo órgão. A assessoria não informou, entretanto, se ela está trabalhando em sala de aula. A história do estudante Fernando, atualmente com 16 anos, não é um fato isolado. A pesquisadora Denise Carrera conheceu casos parecidos de intolerância religiosa em escolas de pelo menos três estados - Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. A investigação será incluída em um relatório sobre educação e racismo no Brasil, ainda em fase de finalização. >>> Leia mais, clique aqui.


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Um comentário:

  1. O que me surpreende em muito é que as partes lesadas não tomem providências imediatas. Nada de blablabla ou pseudo comportamento Cristão. É necessário dar parte na polícia e em seguida conseguir um advogado competente; agressão, danos morais, é o mínimo a se conseguir de início. E lesar os agressores na parte em que dói em todos, fanáticos religiosos ou não: no bolso. Porque é simplesmente impossível mostrar a um fanático a sua posição errada. Ele deve ser tratado como um doente mental grave, como realmente é, sendo, inclusive, afastado de sua função.
    Essa questão de intolerância religiosa deve ser encarada como um crime e não usada como desculpa para amenizar e até mesmo não punir seus "praticantes". Isso até me parece aqueles outros crimes em família, como briga (até mesmo muito violentas e fatais) de casais, e a coisa era encarada meramente como "passional" e por isso mesmo menos "grave".
    Até quando crimes como invasão de propriedade, destruição de bens alheios e públicos, o desrespeito inconstitucional ao livre pensamento e práticas religiosas, agressão verbal e física, calúnia, difamação entre tantos outros praticados por fanáticos religiosos serão encarados meramente como "intolerância", como algo que é simplesmente a exarcebação de uma mera opinião contrária?
    São crimes e devem ser punidos de acordo. Só assim se mostrará que ninguém tá brincando. O que se deve mesmo é acabar com a TOLERÂNCIA A ESSES CRIMES!

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