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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Umbanda Gira!

Umbanda Gira!

Gisela d´Arruda

Editora: Pallas (Rio de Janeiro, 2010)


UMBANDA GIRA: pedido de licença no ritual e também, brincando com as palavras, Umbanda em movimento, girando em espiral ao redor do eixo, como a Terra ou os chacras. Umbanda respirando como a água que corre, renovando-se sempre, como a Lua.


O umbandista é um cidadão como outro qualquer. E uma das melhores maneiras de trabalhar pela Umbanda é trabalhando pela cidadania. Essencial é fazer sempre o mais correto, não apenas em termos de preceito, mas de ética, em todos os momentos.


O que é correto fazer, sendo feito, tem muita força. O correto por si só possui vibração, e de vibração correta a Terra está carecida. A Terra, os bichos e as folhas.


Nós pedimos proteção às folhas; saibamos defendê-las.


Sinopse: A umbanda é um tema cheio de controvérsias. Para alguns, é a primeira religião brasileira; para outros, não é sequer uma religião. Para os estudiosos e muitos seguidores, sua origem africana é clara; mas alguns dizem que veio da Índia ou da lendária Lemúria. É espiritismo ou macumba? É feitiçaria, religião ou medicina espiritual? E as perguntas se multiplicam: se a umbanda tem raiz africana, qual é a diferença entre ela e outras religiões com a mesma origem, como o candomblé? O que é que realmente caracteriza a umbanda? E quais são os problemas hoje enfrentados por essa religião?


Gisela d'Arruda procura responder essas questões a partir de um enfoque duplamente valioso, porque combina a visão crítica e rigorosa de uma pesquisadora com a vivência "de dentro" de uma praticante da Umbanda.


A questão das origens da umbanda está discutida com clareza e detalhe. As definições oficiais são confrontadas com dados históricos e depoimentos de praticantes, e assim a autora chega a levantar uma série de pontos que discute a seguir: o relacionamento com os espíritos (guias) e os orixás, a mediunidade e aspectos da prática litúrgica, como música, vestuário, festas e proibições, entre outros.


A autora discute o preconceito e levanta um ponto essencial para o entendimento dos caminhos da umbanda hoje: além de falar sobre o preconceito vindo “de fora”, de outras religiões, a autora cita os preconceitos internos que contrapõem diferentes linhas da umbanda.


Para concluir, a autora discute as tendências da religião, levantando causas internas e externas para os problemas que ela enfrenta no início do século XXI, e pontos para uma agenda democrática que envolva o ecumenismo e a educação em História das religiões.


Consideramos que este livro é leitura indispensável para o leigo que deseja conhecer e para o prticante que quer entender melhor essa religião.



Um comentário:

  1. Grata pela dica.
    Acabei de ler A missão da umbanda, psicografia de Ramatis, o qual me deu maiores esclarecimentos acerca da umbanda.
    Namastê.

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